Não há uma só vez que eu entre no banho e ñ me lembre de vc, dos teus toques mais íntimos, primeiro naquele banheiro, tão improvável, tão imprevisto ... depois na sua casa, na sua cama, na sua mesa ....
Não há uma só vez que eu me toque que eu ñ me lembre dos teus toques, tão cuidadosos, tão precisos, tão intensos ...
Não há uma só vez que eu respire profundamente que eu ñ busque o seu cheiro, que teima em vir tão esporadicamente esses dias,
Não há uma só vez que eu me dispa que eu ñ procure as suas marcas em minha pele branca, marcas que duraram poucas horas ...
Não há uma só vez que eu me olhe, que eu não busque bem dentro dos meus olhos os seus brilhantes, expressivos, cheios de mistérios e segredos...
Não há uma só vez que eu parada num canto não pense em você.
Dentro de um ônibus.
Olhando por uma janela.
Parada calada.
Avistando o horizonte.
Olhando o mar de longe.
No intervalo de um trabalho.
Comendo sozinha (e esses dias o que tenho comido ñ é brincadeira ... compensação ...).
Esperando,
Esperando o seu retorno, com esperanças e sem elas, com emoções e expectativas reviradas, com os desejos de uma mulher e a doçura de uma menina, a menina dos cachinhos ...
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